Problemas na pele são os principais sinais de que o animalzinho pode ser alérgico. Médica-veterinária explica como identificar e tratar
Assim como acontece com os seres humanos, os cães podem desenvolver reações alérgicas relacionadas à alimentação. Problemas na pele, como as incômodas coceiras (prurido), manchas vermelhas (eritema), áreas sem pelos (alopecia), hiperpigmentação e até lesões podem significar que o pet apresenta uma resposta a algum elemento da dieta – geralmente as proteínas. As manifestações podem surgir em qualquer parte do corpo do animal, inclusive nos ouvidos, causando até otite externa. A maioria das reações é cutânea, mas elas podem acontecer também de forma gastrointestinal, com diarreia e vômitos.
A incidência de hipersensibilidade alimentar em cães é mais comum do que parece: estima-se que cerca de 10 a 25% das alergias cutâneas nestes animais sejam de origem nutricional e podem surgir em qualquer idade. Portanto, se o pet apresentar algum destes sintomas, é importante levá-lo ao médico-veterinário para investigar a causa do problema e indicar o tratamento adequado.
Diagnóstico
Realizar o diagnóstico destes casos é um desafio. A médica-veterinária da Adimax e doutora em nutrição de cães e gatos, Mariana Fragoso Rentas, explica: “As reações adversas de origem alimentar que o animalzinho pode apresentar são muito parecidos com as de outras doenças. Quando há suspeita clínica, é importante realizar uma dieta de eliminação, e essa análise é feita em etapas, o que requer organização, tempo e paciência, tanto do veterinário quanto do tutor”.
Mariana explica que são necessárias de 6 a 12 semanas para a melhora dos sinais clínicos relacionados à alergia alimentar, e a dieta tem papel fundamental, tanto no diagnóstico quanto no tratamento: “Durante esse período, é muito importante que o animal não receba nenhum outro tipo de alimento além daquele recomendado pelo veterinário, para permitir a correta avaliação. Isso também inclui os petiscos, que são próprios para eles, mas que não devem ser oferecidos nesta fase. Além disso, quaisquer outros medicamentos devem ser suspensos para que apenas os resultados da mudança na dieta sejam observados”.
Tratamento
Quando a alergia alimentar é confirmada, após a dieta de eliminação a base do tratamento será o uso de uma dieta hipoalergênica. “Os alimentos hipoalergênicos passam a ser essenciais na dieta do animalzinho diagnosticado com hipersensibilidade alimentar. Eles são formulados com proteínas diferenciadas, sendo as proteínas hidrolisadas as mais indicadas, pois seu peso molecular reduzido impede que as células de defesa do organismo dos cães as reconheçam como antígenos, não desencadeando assim as reações alérgicas”, orienta Mariana.
A médica-veterinária destaca ainda que, como a condição não tem cura, esses cuidados deverão ser mantidos pelo resto da vida do animal.
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