Você sabe o que é ansiedade de separação? Se você já notou seu amigo de quatro patas se comportando de maneira estranha ao ser deixado sozinho em casa, ele pode estar enfrentando esse problema.
Esse é um distúrbio comportamental comum, que pode gerar uma série de reações, como destruição de móveis, vocalizações excessivas e até mesmo problemas de saúde. O primeiro passo para tratar e aliviar o sofrimento do seu pet é compreender o que é ansiedade de separação e aprender como identificá-la.
Para isso, leia o artigo e saiba mais sobre:
- o que é ansiedade de separação em pets;
- quais são os sinais de ansiedade de separação nos pets;
- por que os pets desenvolvem ansiedade de separação;
- como evitar a ansiedade de separação.
O que é ansiedade de separação em pets?
A ansiedade de separação é uma condição emocional que afeta o comportamento dos animais. Ela ocorre quando cães ou gatos criam um vínculo emocional muito forte com os seus tutores, ficando desconfortáveis ou agitados quando são deixados sozinhos.
Trata-se de uma síndrome que provoca uma instabilidade emocional no pet, geralmente quando ele tem um apego excessivo ao tutor. Ela costuma se manifestar em situações de ausência do tutor, seja quando ele sai de casa, seja quando o animal fica isolado em outro cômodo.
Quais são os sinais de ansiedade de separação nos pets?
Depois de entender o que é ansiedade de separação, vamos ver como ela afeta os cães e gatos. Eles podem apresentar comportamentos diferentes, sendo importante conhecer os sinais, em especial os tutores de primeira viagem.
No caso dos cães, os comportamentos mais comuns incluem:
- latidos excessivos;
- intensa agitação logo após a saída do tutor;
- destruição de móveis;
- eliminação inadequada de fezes e urina;
- tentativa de escapar;
- salivação excessiva;
- alterações no apetite.
A ansiedade de separação é menos comum em gatos, mas pode ocorrer:
- miados excessivos;
- arranhões em portas ou janelas;
- períodos de inatividade prolongada;
- autolimpeza em excesso;
- urinar ou defecar fora da caixa de areia;
- salivação excessiva;
- alterações no apetite.
Por que os pets desenvolvem ansiedade de separação?
Agora que você já sabe o que é ansiedade de separação, entenda a seguir quais são suas causas e como ela se desenvolve em pets:
Falta de socialização precoce
A falta de socialização com outros animais desde filhote pode prejudicar o desenvolvimento do pet. Muitas vezes isso é o que leva o cão ou o gato a se tornar excessivamente dependente do tutor.
Mudanças na rotina ou no ambiente
Outra causa comum ocorre em caso de mudança de casa, chegada de novos membros na família ou a perda de um companheiro animal. Tais situações podem desencadear a ansiedade de separação devido ao estresse sofrido pelo pet.
Apego excessivo
Ao passar muito tempo com seus tutores, cães e gatos podem desenvolver ansiedade quando ficam sozinhos já que se acostumaram com apego em excesso e pela companhia em períodos prolongados.
Traumas anteriores
Animais que foram abandonados ou tiveram experiências traumáticas são mais propensos à ansiedade de separação. Afinal, eles temem passar de novo por esse tipo de situação, o que altera o comportamento dos pets.
Como evitar a ansiedade de separação?
A boa notícia é que, depois de entender o que é ansiedade de separação, é possível prevenir esse distúrbio. Confira nossas dicas preventivas para que os seus pets não desenvolvam essa síndrome:
Estabeleça uma rotina
Manter uma rotina estável é fundamental para ajudar os pets a se sentirem mais seguros. Dessa forma, eles se sentem mais preparados para os momentos de ausência do tutor.
Estimule a independência ao pet desde cedo
Se o seu pet não desgruda de você, a dica é ensiná-lo a ficar sozinho por curtos períodos desde filhote. Para isso, separe alguns momentos do dia para mantê-lo longe da sua companhia quando estiver em casa. Assim, ele vai se acostumar a não se sentir superestimulado toda vez que você chega.
Mantenha o ambiente enriquecido
O enriquecimento ambiental tem como objetivo fazer com que o cão ou gato se acostume a se divertir sem a necessidade da sua presença. Para isso, você precisa oferecer uma variedade de estímulos e atividades que mantenham o pet ocupado enquanto estiver fora.
Além de brinquedos e comedouros interativos, oferecer esconderijos, panos com o cheiro do tutor, ou sons ambientes suaves também ajuda a reduzir o estresse.
Invista na socialização com outros pets ou pessoas
A socialização de gatos e cães com outros animais e pessoas também contribui para reduzir a dependência do tutor. Passeios, encontros de cães e gatos e mesmo um dia na creche de pets são ótimas alternativas nesse sentido.
Procure ajuda profissional
Ao notar qualquer alteração no comportamento do seu pet, não deixe de buscar orientação do médico-veterinário. O profissional será capaz de diagnosticar se trata-se de um caso de ansiedade de separação, oferecendo os meios para trabalhar a situação e melhorar a qualidade de vida do pet.
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Agora você já sabe o que é ansiedade de separação e como fazer para evitar que esse problema se desenvolva. Lembrando que, caso o seu pet já demonstre sinais da síndrome, é importante levá-lo a uma consulta com um médico-veterinário.
Entenda mais sobre comportamento animal e aproveite para saber como preparar os pets para consultas veterinárias.
