Obesidade Canina: Saiba Identificar, Quais São os Riscos e Como Evitar

Obesidade Canina: Saiba Identificar os Riscos e Como Evitar

Assim como no caso dos humanos, manter o peso dentro da margem adequada também é muito importante para os cães — e vai, é claro, muito além da estética. É claro que o seu pet não vai se incomodar de exibir uns quilinhos a mais, mas a saúde e a qualidade de vida dele podem ser bastante prejudicadas. 

Para evitar a obesidade canina, é necessário se atentar tanto aos hábitos do seu cachorro quanto à alimentação dele e a predisposição genética: algumas raças têm mais tendência a engordar do que outras. No artigo, falaremos sobre:

  • O que é obesidade canina e quais são as causas;
  • Quais são os riscos que ela traz;
  • Quais são os sinais de que seu cão está obeso;
  • Como evitar o problema.

O que é obesidade canina e quais são as causas

A obesidade é uma doença caracterizada pelo excesso de gordura corporal acima do ideal e que apresenta um potencial impacto na saúde. Nos casos dos cães, quando este excesso de gordura ultrapassa 15% do ideal para o animal, chamamos de obesidade.

Em geral, a obesidade é uma consequência de um desequilíbrio entre as calorias

ingeridas pelo animal durante a alimentação e o gasto energético: cães muito parados, que não passeiam e não se movimentam muito dentro de casa, devem acender um sinal de alerta.

O motivo, no entanto, pode ir além disso. A predisposição genética da raça e até mesmo alguma outra condição de saúde, como alterações hormonais, também impactam no biotipo do cão. É muito comum que tutores reparem em um ganho de peso após a castração, visto que após a cirurgia, ocorrem algumas alterações comportamentais e fisiológicas que podem levar ao acúmulo de gordura excessivo.

O maior problema dos quilinhos a mais vai muito além do acúmulo de gordura: é o seu potencial em comprometer a saúde do pet.

Quais são os principais riscos da obesidade canina

O acúmulo excessivo de gordura no organismo reduz a qualidade e a expectativa de vida dos cachorros por aumentarem os riscos para os seguintes problemas:

  • diabetes;
  • câncer;
  • doenças respiratórias e cardiovasculares;
  • doenças osteoarticulares;
  • doenças do trato urinário

O risco para essas doenças aumenta porque o acúmulo de gordura não fica restrito a uma área específica do organismo do cão, podendo acometer diferentes órgãos e com potencial de impactar em sua função. As células de gordura não são apenas reservas de gordura, mas também funcionam como uma glândula que secreta alguns hormônios que são associados a inflamações.

Além disso, um cão obeso tende a se movimentar cada vez menos, tanto por dificuldades de locomoção quanto por dificuldades respiratórias que vêm com o sobrepeso — o que acaba transformando a situação em uma bola de neve: quanto menos o cachorro se exercita, mais propenso ao sobrepeso e à obesidade ele fica, e quanto mais ele engorda, menos capacidade tem de se exercitar.

Quais são os sinais de que seu cão está obeso

Nem sempre é fácil perceber a obesidade em um cão, principalmente nas raças mais peludas, já que o corpinho acaba ficando mais disfarçado. Em um animal com peso ideal, no entanto, conseguimos enxergar ou sentir facilmente as suas costelas — o que não acontece em caso de excesso de peso. Para uma avaliação fidedigna, no entanto, é importante levá-lo ao médico-veterinário.

Como evitar o problema

Tomar cuidado com a alimentação e a rotina do cachorro é obrigação dos tutores responsáveis que querem manter a saúde do animal em dia! Além de inserir os momentos de gasto energético na rotina do bichinho (como passeios e brincadeiras), sempre respeitando o seu limite, a atenção com a comida também é fundamental.

Lembramos que o diagnóstico correto deve ser realizado pelo médico-veterinário, pois essa é a única maneira segura de entender os motivos da obesidade do seu cão. Se houver algum problema hormonal que precisa ser tratado, por exemplo, apenas o profissional conseguirá detectar.

Além disso, o médico-veterinário indicará o alimento ideal para o pet, respeitando suas individualidades. Outros cuidados também são necessários, como não oferecer mais do que a quantidade recomendada por dia e evitar ao máximo o excesso de petiscos, que pode ser um grande vilão da saúde do seu animal. 

Já que você se interessou por esse assunto, aproveite para conferir também o nosso artigo sobre tipos de ração para cachorro e entenda como escolher a melhor opção para o seu amigo de quatro patas.

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